sábado, 28 de setembro de 2013

Feliz Aniversário Meu Amor

Certa vez completei anos em um campo missionário. Quando fiz 49 anos, eu estava em uma aldeia em Bihar, India,  localizada no meio do nada. As casinhas eram de sapê, com paredes baixas e feitas de tijolos de barro, sem nenhum tipo de reboco.  

As casinhas, algumas delas, tinham um pequeno espaço interno, onde os moradores costumavam fazer algumas reuniões para decidirem coisas relacionadas à aldeia. Assentado, junto com eles, falei que estava muito feliz por estar ali, naquela noite, sendo meu aniversário, e meu presente, Deus estava me dando, que era contemplar na vida de cada um a alegria de estarem ouvindo sobre Jesus Cristo.

Hoje, mais uma vez, estou no campo missionário, mas agora, é o aniversário de minha esposa Jane que estamos comemorando. Sinto-me abençoado por estar junto com ela e meus filhos aqui na Índia, mais uma vez, trazendo a palavra de Deus a este povo. Para Jane, é significativo reunir as irmãs da igreja para uma pequena comemoração e relacionamento. Ela está se esforçando para conhecê-las, indo em suas casas, levando coisas, conversando, participando.

No dia anterior, dei a ela um presente, levando-a a um hotel chic da cidade para que ela pudesse ser servida, tomar banho em banheira com água quente, receber café no quarto, tomar banho de piscina, dormir com o conforto do ar condicionado e acordar na hora em que bem entendesse. Todo marido sensato deveria presentear sua esposa com algo assim pelo menos a cada semestre. O hotel deu a ela um bolo e as flores já estavam lá, esperando, quando chegou. Era um quarto com dois ambientes, todo ornamentado e bem iluminado.

  Estar ali apenas uma diária foi como ter passado uma semana em outro local. A vontade é de ficar mais. Ainda mais quando a companhia tem tudo a ver comigo.

Declaração

Jane, dizer que te amo é empobrecer muito meu sentimento por você.
Hoje não sei mais onde termina o amor e começa minha dependência por você, ou se ambas se misturaram em uma espiral apaixonada, em um frenesi de paixão.

Você é minha querida, muito amada de meu coração, e meus desejos mais secretos são concretizados em você: seus carinhos, seu cuidado, sua amizade, nossa convivência...
Que bom é ter lhe encontrado. Obrigado por ter aceitado se casar comigo, topar estar ao meu lado para o que desse e viesse. Você para mim é melhor que dez filhos, melhor do que a juventude ou mesmo a velhice. Estar com você todos estes anos foi como se a cada dia eu fosse o presenteado, pela benção de ter você comigo, e me suportado, e me compreendido.

Sou grato ao Senhor por tudo isso que você é para mim.
Feliz aniversário meu amor.
Nunca é demais dizer: te amo, te amo e te amo.



segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Canção para Pedro

"Volta, sobe ao monte! Sabe que ali teu Mestre morreu!
Solta tua rede, vê de perto o quanto sofreu!
Perdeu sua vida e por suas feridas perdão te deu.
E um amor mais forte inda que a própria morte,
Pois reviveu!
Caminha junto ao Senhor, não perguntes onde ele vai
Confia o teu caminho às mãos do Pai."
Grupo Vencedores por Cristo
Todos nós já fomos marcados em nossa juventude por alguma canção, que a gente escuta, e ela, de mansinho, se identifica com nossa personalidade. Dai ela faz amizade, se encosta, se impregna. Cola na sua mente e alma, e te fala bem profundo. Há muito tempo esta "Canção para Pedro" de Aristeu Pires, é a minha canção. E eu, sou o Pedro, este personagem que muitos de nós nos identificamos com.
Conhecemos Pedro do Novo Testamento, cheio de iniciativas ( se dispôs a morar no alto de um monte dentro de uma tenda )...
Levou Jesus para sua casa... creio que sabia que sua sogra não estava bem, e certamente, Ele iria curá-la....
Reabriu sua empresa de pesca e passou 7 dias tentando pescar e vender peixes depois da ressurreição de Jesus.........
Mergulhou quase nu na água gelada do Mar da Galiléia quando ficou sabendo que o homem na praia era o Senhor.......
Fez uma operação ao reverso na orelha de um soldado judeu sem usar anestesia, usando apenas uma espada......
Mentiu, negou, blasfemou, xingou, esperneou, temeu, encontrou os olhos do mestre, e fugiu.....
Depois se arrependeu, se levantou, pregou, ganhou vidas, formou um Corpo para Cristo....
............................................................ e morreu crucificado................................................................. 
............................................................ como seu Mestre. 

domingo, 22 de setembro de 2013

Voar








"Não importa quão cinza esteja o dia, o Sol da justiça continua brilhando"
Valdice Monção
 
Uma das paisagens que mais gosto de ver ao voar é aquela que se forma quando o tempo fica completamente nublado lá embaixo e o avião precisa se colocar acima das nuvens. Isso me lembra que a vida é só uma questão de perspectiva e que a perspectiva Daquele que conduz a minha vida é sempre a mesma: não importa quão cinza esteja o dia, o Sol da justiça continua brilhando, no mesmo lugar, com a mesma intensidade. Ele não muda, nunca.
Melhor do que entender tudo é ser cuidada por Aquele que sabe exatamente o que está fazendo. Tão confortante quanto isso é saber que conto com a misericórdia desse Jesus que tudo sabe, para me lembrar essas verdades sempre que é necessário, sempre com a mesma paciência, fazendo-me olhar as situações com olhos espirituais. Pois ao se formarem as primeiras nuvens, a minha tendência é esquecer.

“...e saberás que eu sou o Senhor, que os que confiam em mim não serão confundidos.” Is 50.23b

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Trânsito na Índia

 
Vários tipos de situações que encontramos ao sairmos para pilotar.
 
   Quer passar por uma aventura muito grande? Venha pilotar uma moto aqui na Índia, principalmente em uma cidade extremamente lotada. A adrenalina aparece rápido, seus sentidos são usados ao extremo, audição e visão tem que estar a Mil por segundo. Aparentemente, não há regras, embora elas existam. Mas para um estrangeiro, como eu, não há estas regras, pois não as conheço. Então, apenas piloto, e tento não ser atropelado ou bater em uma vaca. Este é meu alvo. Em uma via larga no centro da cidade, separada por um canteiro central, a loucura é quase que total. Em um espaço de duas pistas e uma de reserva que funciona como acostamento, as motos disputam com os autos, que disputam com os carros, que buzinam para alguns caminhões, que desviam de touros no meio da pista. Eu não sei quem tem a preferência ou de que lado se deve ultrapassar, pois já vi de tudo por aqui. Imagino que cada um faz suas próprias leis, e tenta fazer ultrapassagens na base da buzina. Quem está na frente, ou acelera e sai do incômodo de ter alguém na sua cola, ou dá espaço para o outro passar.
Um gasta o arroz que comeu, o restante, aproveita.

     Os autos andam em uma velocidade média de 40 km/h, as motos, 60 km/h, mesma dos carros. Os caminhões, embora poucos, quando surgem atrás de um carro, liga uma buzina que quem escuta, imagina estar vindo é um trem atropelando tudo. Alguns motoqueiros se imaginam deuses do asfalto, em motos potentes, avançam “costurando” todo mundo, de lado a outro da pista, em manobras arriscadíssimas. As vezes, dois ou três passam testando suas habilidades. Pilotando hoje devagar, sem sair da minha pista, vi apenas um vulto passando e ouvi um “zzzuummm”... quando tentei olhar o que era aquilo, o motoqueiro já estava a uns 300 metros à minha frente ultrapassando os demais mortais como se não estivessem também na pista.
Quem usa capacete é só o piloto, os outros
não são obrigados por lei.


      Em minha aprendizagem através da prática, vi à frente um aglomerado de carros e aprendi; os amontoados de veículos se formam nas esquinas, quando alguns tentam mudar de direção, então, tenho que pilotar mais para a esquerda, para fugir deste mini-engarrafamento. Quando passamos este bloco, o transito fluiu, mas apenas para se aglomerar de novo, desta vez, pela quantidade enorme de veículos indo na mesma direção. Tentei sair daquele bloco ultrapassando alguns carros e autos, e quando peguei a pista da esquerda para entrar em outra avenida, dei de cara com um ciclista cuspindo no meio da estrada. Me desviei dele pelo único espaço que havia para passar, e atrás de mim mais dois motociclistas também o evitaram. Quando saí deste ciclista, dei de frente com a traseira de uma enorme vaca... Imagine a cena. A nova avenida que entrei não tinha canteiros, portanto, os carros que vem na outra pista geralmente invadem a sua pista. É necessário ficar atento para não se chocar de frente com qualquer coisa... e tem de tudo. Sem falar que na minha cabeça eu deveria estar pilotando pela direita, e tenho que ir pela esquerda. Tudo inverso. E se locomover neste universo de bagunça aleatoriamente arrumado é complicado, mas que, contudo, se torna uma grande aventura.
Geralmente não há guardas de trânsito
e nem sinal, cada um se vira como pode.

      Estatisticamente, embora a nós, ocidentais, o trânsito parece mais caótico do que no Brasil, lá acontece mais mortes nas cidades do que aqui, mas nas rodovias que ligam cidades, acontecem mais acidentes que nas cidades, devido ao auto número de motoristas de caminhões que dirigem bêbados ou sob o efeito de outros entorpecentes. Nem pense em dirigir ou pilotar nessas estradas em alta velocidade. A maioria delas passa por áreas rurais, e coligir com uma vaca é a coisa mais normal. Elas andam soltas por toda parte sem qualquer pessoa ou autoridade para perturbá-las. Elas tem livre acesso a qualquer lugar aqui na Índia. O risco de realmente você se envolver em um acidente é muito grande, mas, por incrível que pareça, me sinto mais seguro pilotando aqui do que em qualquer grande centro no Brasil.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A Marca de Cristo

    
    Na vida de todos os humanos do planeta, tudo se resume no antes e depois. Antes de nascer: a não existência; depois de nascer, a contagem do tempo e a existência. Antes e depois de casamento, de estudos, de paz, de guerra, de fome, de abundância, de ter ou não ter filhos. Mas existe um ponto decisivo na vida de todos: antes e depois da Cruz.
     Deus dividiu a estória humana na Cruz, e  fez dela um marco. Há muitas religiões que não fazem uso da Cruz. Para eles, ela não tem importância. Aqui na Índia as lápides dos hinduístas nos cemitérios não tem cruz, e a maioria dos corpos são queimados, e não sepultados. Um verdadeiro hinduísta não sabe o que é cruz, e não sabe por que Jesus morreu em uma. Até hoje Jesus é visto como um rebelde, provocador de rebeliões, que foi contra a religião do seu tempo, e por isso, foi julgado e condenado. Ressurreição? Nem sabem o que é isso. Existe apenas a "reencarnação". Muitas vidas, idas e vindas, e basta ser batizado no rio sete vezes que todos os pecados são purificados. Tudo muito simples, tudo muito fácil.
     A marca de Cristo na vida de alguém que deseja segui-Lo é a Cruz, pois quando alguém chega à porta do Reino de Deus, ele tem que decidir: tomar a cruz ou não. Muitos cristãos não sabem que cruz é essa. Os católicos acreditam que devem tomar uma cruz literal, por isso muitos carregam uma em suas procissões. Ou acreditam que apenas uma pequena pendurada ao pescoço lhes basta. Ou ainda que o sacrifício de se tornar monge, ou padre, ou um missionário de alguma ordem é a sua cruz. Os evangélicos imaginam que sua cruz é a quantidade de problemas que enfrentam. Dizem: "Minha cruz está pesada, minha filha está grávida". Isso também não se conforma co o que Jesus disse sobre o assunto.
   E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:27;  E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Mateus 10:38.
    A marca de Cristo na vida de um convertido é a Cruz. A. W. Tozer disse que "a cruz não negocia com sua vítima". Alguém que recebia uma cruz no tempo dos romanos em Jerusalém, não estaria indo para uma festa, nem pagar contas. Nem ele, tao pouco, sabia que tinha qualquer futuro. Em pouco tempo, o trabalho da cruz, de matar aquele homem, estaria completo. Quando Jesus nos convida para tomarmos nossa Cruz, ele está dizendo: Considere-se morto. Não tenha mais pretensões neste mundo. Não viva como se este mundo fosse sua morada eterna. Paulo foi mais além e disse: Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Gálatas 6:14. Ele não se contentava em dizer que "havia tomado a cruz". Ele já se considerava CRUCIFICADO nela. Alguém que tenta seguir a Jesus sem ter a disposição interior de tomar a sua cruz, não vai conseguir dar nem um passo. Por uma simples razão, ninguém consegue entrar no Reino de Deus sem passar pela Cruz. E ninguém consegue sair do outro lado sem ser marcado por ela. 
     Mas o que é mesmo a Cruz de Cristo? É a decisão de perder a sua vida, de fazer seu ego morrer, de negar a si mesmo, de obedecer a Cristo em tudo o que Ele nos ordena fazer. Alguém pode dizer que tomou sua cruz, mas se na prática governa sua vida e faz sua própria vontade, nunca tomou a cruz, e nem foi marcado por ela. A marca da Cruz é a obediência, e ela não é imposta, é voluntária. O destino final da obediência de Cristo ao Pai teve seu ápice na Cruz... e morte de Cruz, disse Paulo aos Filipenses. Se o destino final de alguém que diz ser cristão não for a Cruz, então ele nem começou sua caminhada ainda, pois o caminho do Reino está depois da Cruz. Que possamos trazer a marca de Cristo em nós, sem negociarmos com nosso ego. 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Estou na Índia já por quase 2 meses. Fazendo um balanço das experiências até aqui vividas, a que se refere à Fé merece uma atenção especial. De uma maneira ou de outra, todos agimos por fé, em alguma proporção. O ateu, quando sai de casa para chegar ao trabalho, inconscientemente, “tem fé” que vai chegar lá. Se lhe fosse revelado que iria sofrer um assalto no percurso e que iria morrer, não sairia de casa naquele dia, pois “teria fé” na “revelação”, e ficaria, pelo temor da morte.
Percebi que a Fé sempre nos empurra à ação. Até ESPERAR é uma ação. Quando eu estava em minha cidade, a experiência de pagar contas mensais não era colocada no campo da Fé. Sabia que é Deus que me sustentava, que meu dinheiro vem Dele, que me deu o trabalho, etc, mas quando o seu único trabalho é se doar àqueles que você serve, não tendo “aparente” fonte de renda, então a Fé de que Deus realmente te supre passa a ter mais sentido. Quando você depende do seu salário para pagar suas contas mensais, raramente você ora a Deus pedindo condições para pagar as contas, isso se torna automático em sua vida, e sai da lista de oração. A não ser que você enfie os pés pelas mãos e passe a comprar mais do que ganha, se endivida, se enrola todo, e daí, vai clamar a Deus para te tirar do atoleiro. E geralmente, Deus usa para lhe ajudar aquele que anda ordenadamente, pois além de pagar as próprias contas, tem condições de ouvir a Deus e socorrer você, irresponsável.
A Fé, como espada, corta dos dois lados. Um deles é aquela Fé que chamam de “poderosa”.  A que “alcança testemunho”..., “oferece sacrifícios maiores”..., “fala, mesmo depois de morto”..., “vai do mundo físico para o celestial sem passar pela morte”..., “prepara arca sem conhecer o que é chuva”..., ”muda de cidade sem saber pra qual cidade está indo”..., “passa a morar com gente estranha, de língua estranha”..., “espera uma cidade que não existe”..., “gera filho com quase 90 anos de idade”..., “vê as promessas de longe e abraça-as”. Esta Fé, relatada em Hebreus 11:1-13, todos os cristãos dizem praticar.
Mas quando começam os cortes da espada da Fé pelo outro lado, aqueles que cortam na carne, muitos retrocedem. Gostam de ler sobre Abraão, mas oferecer meu Isaque, meu único filho?, “não tenho fé para isso!”  Posso até orar e abençoar, como fez Isaque e Jacó aos seus filhos, mas falar para tirarem meus ossos daqui quando se mudarem desta cidade? “Pra quê isso? Me deixem aqui mesmo. O cemitério daqui é muito bonito”. Se o governo baixar um decreto para que meu filho recém-nascido seja morto, tenho fé para escondê-lo, e até de deixar que ele seja criado no palácio da rainha, mas ele se recusar a ser chamado filho da filha de Faraó? “Quê isso? E o futuro dele? Seu bom salário como funcionário do governo, sua casa boa, seu carro do ano, meus netos com saúde e bem supridos? Não, isso não!” Posso até ensiná-lo algumas coisas sobre o pecado, mas não sejamos tão radicais. Sair do palácio e ir morar com aquela gentalha acostumada à escravidão? “Definitivamente, isso não é fé, isso é burrice”. Hebreus 11:14-26.

A Fé que recusa posições de destaques, é a mesma que aceita ser maltratado.
A Fé que recusa o gozo temporário do pecado, é a mesma que espera a recompensa contida em Cristo.
A Fé que deixa o visível, é a mesma que vê o invisível.
A Fé que asperge o sangue, é a mesma que crê neste mesmo sangue.
A Fé que abre as águas, que derruba muralhas, evita sua própria morte, vence reinos, pratica justiça, alcança promessas, fecha boca de leões, apaga a força do fogo, escapa do fio da espada, tira força da fraqueza, põe em fuga exércitos e recebe os seus mortos novamente, é a mesma Fé que aceita ser Torturado ( não aceita sair livre, para alcançar uma ressurreição melhor ), experimenta Escárnios, Açoites, Cadeias e Prisões. A Fé que temos hoje podemos clamar a plenos pulmões: Pela fé eu suporto ser Apedrejado até a morte; suporto ser Serrado ao meio, suporto ser Tentado e manter minha integridade, suporto ser Morto ao Fio da Espada, suporto doar todas as minhas roupas chiques e andar vestido de Peles de Ovelhas, suporto ser Desamparado e esquecido por todos os meus amigos, suporto ser Aflito e Maltratado, suporto até morar no Deserto em tendas, até pelos Montes, até mesmo nos Cemitérios e Cavernas da terra?  Hebreus 11:29-38.
É claro que não! O problema é que NÃO EXISTE DOIS TIPOS DE FÉ. Ora, sem Fé é impossível agradar a Deus. Hb 11.6 – Por que não conseguimos agradá-Lo? Porque Deus deseja que creiamos Nele, em sua pessoa, e também naquilo que Ele falou e fala até hoje. A Fé é o contrário da Incredulidade. E ser incrédulo é o mesmo que dizer: “Deus falou isso? Não! Deus está mentindo, isso não vai acontecer nunca!”  Deus afirmou várias coisas do Seu próprio caráter, e uma delas é que “Ele não mente e não pode mentir”. Sua essência é a Verdade. Portanto, a falta de Fé é a presença da Incredulidade, que chama Deus de mentiroso. Por isso é que sem Fé é impossível agradar a Deus. Você mesmo, como um humano, sabendo que está falando a verdade, gosta que alguém lhe chame de mentiroso? Imagine Deus, que disse: “Eu sou a Verdade”.

Conclusão: esta fé que só aceita fazer coisas tremendas, ser suprido em suas necessidades, receber respostas de orações e nunca aceita passar por privações, muitas vezes devido irresponsabilidades próprias, não é a verdadeira Fé. Quero ter a Fé Bíblica, e não a fé instável, baseada em meus próprios conceitos ou minhas convenientes emoções.